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Quem vai garantir a segurança dos nossos dados?

  • Jornalista: Laís Monteiro
  • 13 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

O que gosta de comer, onde gosta de ir, amigos, como pensa, o que fala, como reage, qual banco pertence, endereço e telefone.

Quem pensa ser uma pessoa privada, mas tem rede social, pode estar totalmente enganada. Diariamente quem acessa as redes cede informações da vida e atividades sem perceber.

Na ultima terça-feira (10), o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, depôs em audiência no Senado dos Estados Unidos, para explicar sobre o vazamento de dados de 87 milhões de usuários.

homem negro digitando em um teclado de computador

É uma espécie de reality tecnológico, onde os passos são monitorados pela necessidade do digital. Na era das redes sociais, onde segundo um estudo da We Are Social e a plataforma Hootsuite, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de quem passa mais tempo na internet, sendo cerca de 9 horas diárias na web e cerca de 3 somente em redes sociais, levando em consideração o ano 2017. Não deixar rastros da vida pessoal no mundo digital é quase impossível, mas onde fica e quem garante privacidade?

Por meio de acesso do aparelho de celular é possível grandes empresas terem informações confidenciais, como dados de mensagens, localização, contas bancárias, renda, ligações, curtidas, compartilhamentos, e-mails enviados e recebidos. Todos os dados são coletados para ser utilizados ou vendidos, ou seja, para ter lucro.

Onde fica a privacidade? A maioria dos usuários não tem consciência dos fatos e principalmente como e para que seus dados serão utilizados. Até que ponto há manipulação e utilização de informações para fraudar situações. Como ter certeza que já não foram utilizados até politicamente?

O perigo pode morar nas palmas das mãos, ou seja, nos smartphones, computadores, tablets, não há certeza de proteção nem dentro de casa. Todos os dias surgem inúmeros testes onde os termos de privacidades são aceitos sem serem lidos, tais como: veja como será sua aparência mais velho ou veja como seria se tivesse o sexo oposto. As iscas são inúmeras e a ingenuidade dos usuários é grande.

Em um mundo onde o bem-estar comum não vem em primeiro lugar, dados que poderiam ser utilizados para criar políticas sociais, são utilizados contra os próprios donos, para manipulação, visando o lucro de grandes empresas e a manutenção do poder. Nós estamos nos tornando marionetes da tecnologia? Ainda temos direito de escolha?


 
 
 

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